Grounding ou aterramento coloca o corpo em contato direto e ininterrupto com a terra. Isso significa que a pele precisa tocar o solo, areia, água ou uma superfície condutora que esteja em contato com a terra.
Do ponto de vista científico, a ideia é que a Terra tenha uma carga negativa leve. Com o tempo, especialmente na vida moderna, nosso corpo acumula uma carga positiva. Muitas pessoas não têm mais esse contato com a Terra, e alguns especialistas se perguntam se isso contribui para os (muitos) problemas de saúde crescentes que enfrentamos hoje. O contato direto com a Terra pode nivelar essa carga positiva e retornar o corpo a um estado neutro.
O objetivo deste relatório é duplo: 1) informar os pesquisadores sobre o que parece ser uma nova perspectiva para o estudo da inflamação e 2) alertar os pesquisadores de que o tempo e o grau (resistência ao solo) do aterramento dos experimentos animais é um fator importante, mas geralmente negligenciado, que pode influenciar os resultados de estudos de inflamação, cicatrização de feridas e tumorigênese. Especificamente, o aterramento de um organismo produz diferenças mensuráveis nas concentrações de glóbulos brancos, citocinas e outras moléculas envolvidas na resposta inflamatória.
Apresentaram várias hipóteses para explicar os efeitos observados, com base nos resultados de pesquisas atuais e no entendimento dos aspectos eletrônicos da fisiologia celular e tecidual, biologia celular, biofísica e bioquímica.
Uma lesão experimental nos músculos, conhecida como dor muscular de início tardio, tem sido usada para monitorar a resposta imune em condições de aterramento versus condições de não aterramento. O aterramento reduz a dor e altera o número de neutrófilos e linfócitos circulantes e também afeta vários fatores químicos circulantes relacionados à inflamação.
Fonte: https://bit.ly/2Y2hYpt