Alergia alimentar – Novos riscos através da dieta vegana? Visão geral de novas fontes de alérgenos e dados atuais sobre o risco potencial de anafilaxia


Está cada vez mais em voga uma dieta vegana, ou seja, uma dieta baseada em plantas, em que os produtos de origem animal são completamente evitados, muitas vezes por razões de saúde e ambientais. O menu é complementado com leguminosas (por exemplo, soja, lentilha, ervilha), nozes (por exemplo, caju, macadâmia, amêndoa, noz-pecã, pará, noz) e sementes (por exemplo, chia, linhaça) ou pseudo-grãos (quinoa, trigo sarraceno). Na verdade, a gama de produtos está se expandindo para incluir alimentos veganos, como alternativas ao leite (por exemplo, bebidas de aveia, amêndoa, soja) e substitutos de queijo ou carne (por exemplo, à base de soja). As alergias alimentares também estão aumentando, com prevalência crescente em todo o mundo. Vale ressaltar que os principais alérgenos das reações anafiláticas a alimentos em adultos são predominantemente de origem vegetal, principalmente leguminosas e nozes – os mesmos alimentos que constituem a principal fonte de proteína na dieta vegana. Neste contexto, as alergias às proteínas de reserva (por exemplo, Gly m 5 e Gly m 6 da soja) podem levar a reações anafiláticas graves, enquanto produtos substitutos altamente processados contendo isolados de proteínas vegetais (por exemplo, farinha de ervilha) em forma concentrada continuam a ser particularmente preocupante e pode, portanto, ser alergológicamente problemático. Neste artigo, os autores pretendem fornecer uma visão geral dos alérgenos e fontes emergentes de alérgenos em alimentos veganos e destacar o risco de anafilaxia da dieta vegana.

Fonte: https://bit.ly/3RBM1SF

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