Doença cardíaca: a pandemia esquecida.


Destaques

  • O número de americanos morrendo de doenças cardíacas tem aumentado constantemente, enquanto o número de pessoas com colesterol alto vem caindo gradualmente.
  • As diretrizes atuais recomendam a redução agressiva do LDL-C para prevenir a doença coronariana, mas novas pesquisas sugerem que outros fatores podem ser muito mais importantes na patogênese da doença coronariana.
  • Apesar da ampla utilização de estatinas para baixar o colesterol na Europa, não houve declínio concomitante nas mortes por doenças coronárias.
  • A totalidade das novas evidências nos obriga a questionar por que nossa abordagem atual para a prevenção de doenças cardíacas por meio de reduções direcionadas de LDL-C não está funcionando.


Resumo

Nos últimos 10 anos, os níveis de colesterol caíram, enquanto o número de americanos morrendo de doenças cardíacas aumentou constantemente. Esse aparente paradoxo nos obriga a questionar se a redução do colesterol é a melhor maneira de prevenir doenças coronarianas. Vários estudos recentes sugerem que o colesterol, especificamente o LDL-C, pode não ser um fator de risco primário para doenças coronárias e outros marcadores, como resistência à insulina ou colesterol remanescente, podem ser muito mais importantes. Além disso, as terapias destinadas a prevenir a doença cardíaca coronária, reduzindo o colesterol com medicamentos ou dieta, produziram resultados inconsistentes. Apesar da ampla utilização de estatinas redutoras de colesterol na Europa, estudos observacionais indicam que não houve declínio concomitante nas mortes por doença cardíaca coronária.

Fonte: https://bit.ly/3D6K6Lg

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