O potencial terapêutico das cetonas nas doenças cardiometabólicas: impacto no coração e no músculo esquelético


O β-hidroxibutirato (βOHB) é a principal cetona do corpo e é reconhecido como uma fonte de energia metabólica e uma importante molécula sinalizadora. Embora a oxidação das cetonas seja essencial no cérebro durante o jejum/fome prolongado, outros órgãos, como o músculo esquelético e o coração, também usam cetonas como substratos metabólicos. Além disso, eventos de sinalização molecular mediados por βOHB ocorrem nas células do coração e do músculo esquelético e, por meio do metabolismo e/ou sinalização, as cetonas podem contribuir para a saúde ideal do músculo esquelético e da função cardíaca. É importante ressaltar que quando o uso de cetonas para produção de ATP e/ou como moléculas sinalizadoras é perturbado na presença de obesidade subjacente, diabetes tipo 2 e/ou doenças cardiovasculares, essas alterações podem contribuir para doenças cardiometabólicas. Como resultado desses distúrbios na doença cardiometabólica, múltiplas abordagens têm sido usadas para elevar as cetonas circulantes com o objetivo de melhorar o metabolismo das cetonas ou a sinalização mediada pelas cetonas. Essas abordagens produziram melhorias significativas no coração e no músculo esquelético durante doenças cardiometabólicas, com uma ampla gama de benefícios que incluem melhora do metabolismo, perda de peso, melhor controle glicêmico, melhora da função cardíaca e vascular, bem como redução da inflamação e do estresse oxidativo. Aqui, apresentaram evidências que indicam que a terapia cetônica pode ser usada como uma abordagem para ajudar a tratar doenças cardiometabólicas, visando o músculo cardíaco e esquelético.

Fonte: https://bit.ly/48RLLEO

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