Sono, ritmos circadianos e diabetes mellitus tipo 2.


Nos últimos 60 anos, vimos um aumento significativo nas doenças metabólicas, especialmente no diabetes tipo 2. No mesmo período, o surgimento da eletricidade e da iluminação artificial permitiu que nossos ciclos de comportamento fossem independentes dos padrões externos de luz solar. Isso levou a um aumento correspondente na privação de sono, estimada em cerca de 1 hora por noite, bem como no desalinhamento circadiano (viver contra o relógio). Evidências de animais experimentais, bem como de sujeitos humanos controlados, mostraram que a privação de sono e o desalinhamento circadiano podem conduzir diretamente à disfunção metabólica, causando diabetes. No entanto, o mecanismo preciso pelo qual esses processos contribuem para a resistência à insulina permanece pouco conhecido. Neste artigo, os autores fazem uma revisão da nova literatura na área e propõem um modelo tentando conciliar as observações experimentais feitas. Eles acreditam que o modelo servirá como um ponto de referência útil para entender como a disfunção metabólica pode surgir de interrupções do sono ou do ritmo circadiano, fornecendo novas direções para pesquisa e terapia.

Fonte: https://bit.ly/3v7LIS1

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