A insulina exacerba a inflamação em sinoviócitos semelhantes a fibroblastos.


A osteoartrite (OA) é considerada a doença degenerativa mais frequente e é caracterizada pela degradação da cartilagem e inflamação sinovial. Os sinoviócitos semelhantes a fibroblastos (Fibroblast-like synoviocytes FLSs) são vitais para a inflamação sinovial na OA. O diabetes mellitus tipo 2 (DM2) é caracterizado por resistência à insulina e hiperinsulinemia (HINS) e foi demonstrado ser um fator de risco independente para OA. A autofagia está envolvida nos processos de várias doenças inflamatórias e a inibição da autofagia pode estimular o desenvolvimento de OA. Assim, objetivaram investigar o papel da insulina no fenótipo inflamatório e na autofagia dos FLSs na OA. Os dados mostraram que a viabilidade celular e a produção de citocinas pró-inflamatórias em FLSs aumentaram após a estimulação com insulina. Também descobriram que a insulina alta pode promover a infiltração de macrófagos e a produção de quimiocinas, mas inibiu a autofagia em FLSs. Para explorar ainda mais os mecanismos potenciais, os efeitos da insulina na ativação de sinalização PI3K / Akt / mTOR e NF-ĸB foram avaliados. Os resultados indicaram que a sinalização PI3K / Akt / mTOR / NF-ĸB ativada por insulina e as respostas inflamatórias acima mencionadas, incluindo a inibição da autofagia, foram notavelmente atenuadas por inibidores de sinalização específicos na presença de insulina elevada. Além disso, os dados mostraram que existia um ciclo de feedback positivo entre as citocinas pró-inflamatórias (por exemplo, IL-1β, IL-6 e TNF-α) e a sinalização PI3K / mTOR / Akt / NF-ĸB em FLSs, e a insulina aumentou esse ciclo de feedback para acelerar a progressão OA. Esse estudo sugere que a insulina pode ser uma nova estratégia terapêutica para a prevenção e tratamento da osteoartrite no futuro.

Em conclusão, nosso estudo demonstrou que a insulina exacerba o fenótipo inflamatório envolvendo a sinalização PI3K / Akt / mTOR / NF-ĸB de FLSs OA. Além disso, a autofagia foi identificada como outra forma de a insulina participar da progressão patológica da OA. Portanto, embora o mecanismo regulatório detalhado precise ser mais investigado, este estudo fornece evidências moleculares de que a insulina está intimamente relacionada à OA, regulando a atividade biológica dos FLSs, e o bloqueio da via mediada pela insulina tem potencial como uma nova estratégia de tratamento.

Fonte: https://bit.ly/3y3Hv1H

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