Uma questão de gordura: as preferências de caça afetaram as extinções da megafauna do Pleistoceno e a evolução humana


Destaques


  • Os humanos contribuíram para a extinção das presas, visando a gordura para mitigar uma restrição proteica.
  • As presas grandes eram mais gordas, mas mais sensíveis à pressão da caça do que as presas menores.
  • As principais presas adultas, essenciais para o crescimento populacional, eram mais gordas do que as jovens e as velhas.
  • O consumo desnecessário de partes gordurosas nas estações secas/nevadas aumentou a pressão populacional.
  • A construção de nichos de presas menores explica a evolução humana.


Abstrato


O debate de longa data sobre a contribuição humana para as extinções da megafauna do Pleistoceno motiva o nosso exame de comportamentos de caça plausíveis que podem ter impactado as populações de presas. O declínio do tamanho das presas durante o Pleistoceno foi proposto como um agente de seleção unificador da evolução humana. Aqui, identificaram critérios de seleção de presas e padrões de exploração que poderiam ter aumentado o risco de extinção das espécies-alvo. Propõe-se que a capacidade limitada de metabolismo de proteínas em humanos tenha levado a um foco em presas ricas em gordura, principalmente adultos grandes e nobres, e à exploração seletiva de partes gordurosas do corpo. Tais comportamentos podem ter tornado as espécies caçadas pelo homem mais vulneráveis ​​ao declínio populacional devido apenas à predação humana ou em combinação com mudanças ambientais. Contextualizaram esse mecanismo hipotético dentro da teoria evolutiva moderna, observando o alinhamento com a Teoria da Construção de Nicho como uma explicação para as mudanças direcionais na fisiologia e na cultura humanas ao longo do tempo. A tendência bem evidenciada de expansão do cérebro proporciona continuidade histórica com a evolução dos primatas a longo prazo, atendendo aos apelos recentes para uma maior ênfase nas conexões ancestrais nos modelos evolutivos.

Fonte: https://bit.ly/3wiWytE

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