O fardo do excesso de peso: Índice de massa corporal mais alto, mas não exaustão vital, está associado a maiores danos ao DNA e menor capacidade de reparo do DNA.


Destaques

  • O sobrepeso não obeso (IMC<30) resulta em instabilidade genômica em PBMCs de homens.
  • A capacidade reduzida de reparo do DNA pode ser um mecanismo potencial subjacente ao dano ao DNA com IMC mais alto.
  • A exaustão vital não está associada a danos no DNA basal ou capacidade reduzida de reparo do DNA.


Resumo


Antecedentes/Objetivos: O dano ao DNA e a capacidade de reparar o DNA danificado têm sido associados à patogênese de várias doenças, como o câncer. Embora seja bem conhecido que agentes mutagênicos externos podem induzir danos ao DNA, pouco se sabe sobre os contribuintes endógenos para a instabilidade genômica. O objetivo deste estudo foi investigar se o excesso de peso corporal como fator fisiológico e a exaustão vital como fator psicológico estariam associados aos níveis basais de dano ao DNA, bem como à capacidade de reparo do DNA.

Assuntos/Métodos: Em um desenho transversal entre sujeitos, recrutamos 53 homens aparentemente saudáveis ​​dentro da faixa de sobrepeso normal a não obeso (IMC médio: 25,2 ± 0,5) que estavam vitalmente exaustos (VE) (escore VE ≥ 10) ou não esgotado (VE-score ≤ 3). A exaustão vital foi avaliada por meio do Questionário de Exaustão Vital de Maastricht. Avaliaram o dano e o reparo do DNA em termos de quebras de fita em PBMCs por meio do ensaio automatizado de detecção fluorimétrica de desenrolamento alcalino (FADU). A capacidade de reparo do DNA foi avaliada medindo repetidamente a quantidade de DNA intacto até 90 min após a irradiação X padronizada das células.

Resultados: Modelos lineares gerais revelaram que níveis elevados de dano ao DNA basal (β = -0,34 p = 0,013, f = 0,33), bem como capacidade prejudicada de reparar o DNA danificado (F (1/50) = 5,40, p = 0,024, f = 0,33) com o aumento do IMC, mas não com exaustão vital (p's ≥ 0,63).

Conclusão: Os achados apontam para o comprometimento da integridade do DNA com o aumento do IMC, já na faixa de sobrepeso, e sugerem o reparo prejudicado do DNA como um potencial mecanismo molecular subjacente. Em contraste, o fator psicológico exaustão vital não foi associado a danos no DNA ou capacidade de reparo do DNA.

Fonte: https://bit.ly/36MEueF

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