Alcançar o Monte Everest em cetose nutricional que esgota o deutério sem oxigênio suplementar


Durante as temporadas de escalada no Himalaia, apenas alguns esportistas tentam subir e descer do topo da Terra, a 8.848 metros, sem oxigênio suplementar. Este breve relatório descreve o sucesso do cume do Monte Everest que se baseou no estado de cetose nutricional, metabólica e de exercício, ou seja, a queima de gordura saturada de cadeia longa como fonte de energia celular após seis tentativas fracassadas do mesmo atleta usando nutrição à base de carboidratos. Os autores descreveram aqui a vantagem da cetose do ponto de vista da bioquímica médica, caracterizando a conversa cruzada peroxissomal e mitocondrial como princípios que destroem o deutério (hidrogênio pesado) na cetose natural. Enfatizaram a importância da reciclagem de prótons (hidrogênio) e oxigênio via ácido graxo derivado do peróxido de hidrogênio produzido nos peroxissomos, seguido de sua conversão em água metabólica e O2 pela catalase nas mitocôndrias. A adaptação metabólica à cetose natural mantém reservas reduzidas de NAD+ e ATP, mesmo em ambientes gravemente privados de oxigênio. A hipótese é que a diminuição severa da pressão atmosférica de oxigênio acima de 7.000 metros compromete tanto as trocas gasosas alveolares que a oxidação biológica se torna dependente da adaptação nutricional baseada em hidrocarbonetos naturais (gordura) e consequente adaptação metabólica à cetose natural. Esse acoplamento em nível de substrato do metabolismo peroxissômico e mitocondrial por meio da quebra de ácidos graxos auxilia na reciclagem de oxigênio nos músculos e tecidos como uma opção que salva vidas para o escalador extremo.

Fonte: https://bit.ly/3wvp1fe

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